Nascido da Solidão
Memória afetada e desespero
Escondo minha cabeça no travesseiro
Umedeço meus lábios, é medo!
Parece que não respiro mais nada
Organizo meus pensamentos, mas é parada
Engano meu, mais uma vez tremendo,
Morro só de pensar encontro com ele,
Antes era só estatística, falação,
Nem de longe pensei com razão;
Amava a minha coerência, minha sensatez,
Somente hoje, sinto que esse mundo doido,
Certamente teria mais valor, com altivez,
Em geral daquelas pessoas sensacionais;
Unidas as demais, fazendo ações com solidez;
De uma forma tão real, natural e solidária;
Amando aquilo que faz e contribuído com a paz,
Só assim a sociedade ferida, machucada, incapaz,
Organismos sociais e governamentais unidos,
Libertará a vida de inimigos invisíveis, mortais,
Igual as pragas do Egito, mesmo letal,
De todo o mal que há, o mundo se libertará,
Amor e ação humana se juntarão,
Onde a vida for aguerrida, centrada, total.
Fátima Sá Sarmento
Enviado por Fátima Sá Sarmento em 01/09/2020
Alterado em 02/09/2020