Fátima Sá, sonho, encanto , poética, Meu Recanto..
Prosa, versos no reverso dos sentimentos, exalando emoções!!!
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Meu Diário
26/03/2021 14h59
POETA:

Comecei a escrever muito antes de, se quer pensar em publicação, aliás, era muito jovem mesmo, uma criança nascida na zona rural, onde livros eram raros, praticamente só tínhamos a cartilha do Povo. Ficava observando os meus primos mais velhos lendo, nossa, aquilo me dava fascinação, a ponto de ficar fingindo que lia, para as vacas no curral, parecia uma coisa sobrenatural. Queria me interessar por brincadeiras normais de minha idade, mas o que me levava ao mundo de magia, para longe da realidade, eram aqueles textos de livros de série bem elevada. Fui praticamente autodidata, simplesmente tive de que sê-lo, já que a escola que tinha naquele lugar ficava a mais de oito quilômetros diários. Aprendi o ABC, e comecei a juntar as sílabas, foi fácil, porque aprendi certinho a pronunciar os fonemas. Lia para meu avô, ele era semianalfabeto, mas fazia inveja a qualquer um alfabetizado, pela sabedoria empírica que tinha. Se estou aqui, hoje, foi graças aos ensinamentos de meu “Pai C”, como o chamava carinhosamente. Sempre que conversávamos e era todos os dias, ele dizia: Minha filha, seja bem lida e bem corrida, aprenda a investir naquilo que de melhor possa sobressair-se”. Estou fazendo isso, não pela fama ou dinheiro, mas sobretudo para que minha história de luta seja exemplo para os jovens, hoje. Nunca rolei uma pedra do meu caminho, pois, cada uma foi movida com esforço, arrancando-a, com muita determinação. Foi assim que começou. Na verdade, a Leitura me fascina, seja ela de qualquer gênero literário, mas a poesia, por esse gênero, sou apaixonada, o primeiro poema que tive contato foi “Canção do Exílio”, do maranhense Gonçalves Dias, logo vieram, tantos outros. Quero dizer que ao longo de minha vida acadêmica li muito, ficava entre o intervalo da manhã e o da tarde, já que residia em outra cidade da circunvizinhança, ficava na biblioteca do Campus. Em casa, minha leitura era romances, bem água com açúcar mesmo, para aliviar os percalços da vida. Hoje, além da leitura, o que mais me sustenta, o que me fez reinventar, de fato, foi a Escrita. Sim. Fazer poesia, crônica, memória e tantos outros gêneros textuais passou a ser meu mais novo investimento. Sinto-me mais jovem agora.  Parece até que renasci. Quero seguir escrevendo, postando e fazendo alegria para aqueles, que como eu, amam e valorizam a leitura que transforma a nossa vida.  Mesmo se isolada, ou quando nos encontrarmos cercados por pessoas que nos amam. Como é bom poder criar. Escrever, no isolamento, é a minha redenção, “A cura pela poesia foi a solução.

Publicado por Fátima Sá Sarmento
em 26/03/2021 às 14h59
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05/09/2020 23h00
Hoje

Hoje, 

Preciso de você, mesmo sem interagir,

sem responder, sem perguntar!

Preciso de sua presença sem cor,

nem dor, nem discussão sem sentido

só preciso de seus ouvidos, das suas linhas,

da sua suavidade, preciso de, pelo menos

sua metade, suas linhas retas

quero um momento nosso, um momento meu,

quero te contar, contar e contar mais ainda com você

hoje, amanhã, sempre que der e vier, estaremos juntos

quero falar de uma coisa, de duas ou mais ideias,

quero que o mundo todo se feche, mas você não,

meu querido, nosso entendimento é total, 

meu diário, minha licença e coisa e tal,

quero a sua presença com tudo que for legal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Publicado por Fátima Sá Sarmento
em 05/09/2020 às 23h00
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08/08/2020 11h59
Fátima Sá, sonho, encanto , poética, Meu Recanto..

Assim como tudo por ELE começou

É por Ele que eu homenageio os Pais, 

\Meu avô era um pai que não era doutor

Mas o seu amor me leva, onde  que quero chegar!!

"...faço hoje um verso sangrado  

me lembrando do passado

quando ainda tinha uma família

com todos juntos e misturados

lá ninguém era dono de nada

não tinha um pão para cada

mas o milagre meu avô fazia

quando divida cinco pães em fatia

e cada um tinha o seu todo dia

era aquela união na hora da divisão

fosse do arroz feijão ou pão

tudo era milimetrado

nenhum pegava maior

e meu avô ainda me dava

a metade da sua metade

e dizia que na sua idade

era pouca a fome sentida

só comia para manter a vida

tão necessária pra nós

que de pai era só ele

que na vida nós conhecia

e confesso sem pudor

que a ele eu tinha tanto amor

que ao ouvir a voz dele

já saia agradecendo a Deus

pela existência dele "

Fátima Sá- Prosapoesiasemestilo#

 

 

 

 

Publicado por Fátima Sá Sarmento
em 08/08/2020 às 11h59
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